Mulher em um fundo rosa, vestindo uma lingerie branca com renda. Ela segura uma flor que representa a saúde íntima

Entenda a secura vaginal: causas, diferenças durante a gravidez e pós-menopausa, e como aliviar os sintomas

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Artigo
Abr 15, 2025
5mins

Descubra as causas da secura vaginal, diferenças entre gravidez e pós-menopausa, e tratamentos eficazes para aliviar os sintomas!

Sentir desconforto, ardência ou dor durante a relação sexual por causa da falta de lubrificação natural é mais frequente do que você imagina. Isso pode acontecer em diferentes fases da vida da mulher, como na gravidez e, especialmente, na pós-menopausa.

A boa notícia? Existem muitas formas de aliviar os sintomas da secura vaginal e cuidar da saúde íntima. Confira a seguir!

O que é secura vaginal e por que ocorre?

A secura vaginal é a diminuição da umidade natural na mucosa da vagina, que deveria manter-se hidratada para proteger contra infecções e garantir o conforto nas atividades do dia a dia, inclusive durante o sexo.

Quando essa lubrificação diminui, a mulher pode sentir coceira, ardência e dor – o que impacta não só o bem-estar físico, mas também emocional.

Quais são as principais causas da secura vaginal?

As causas são variadas, e vão desde alterações hormonais até o uso de certos medicamentos. Dentre os principais fatores, destacam-se:

  • Queda dos níveis de estrogênio (especialmente na menopausa ou pós-parto);
  • Estresse excessivo e ansiedade;
  • Uso de pílulas anticoncepcionais;
  • Lactação;
  • Diabetes ou doenças autoimunes;
  • Higiene íntima exagerada ou uso de sabonetes inadequados;
  • Alguns tratamentos, como quimioterapia e radioterapia.

Vale lembrar que cada mulher é única, e o ideal é observar o próprio corpo e buscar ajuda profissional quando algo parecer fora do comum.

Quais são os sintomas associados à secura vaginal?

Os principais sintomas incluem:

  • Coceira e ardência na região íntima;
  • Sensação de ressecamento ou “aperto”;
  • Dor durante o sexo (dispareunia);
  • Pequenos sangramentos após a relação;
  • Infecções urinárias frequentes;
  • Desconforto ao urinar.

Esses sinais muitas vezes são confundidos com infecções ou outros problemas ginecológicos, por isso é tão importante buscar orientação médica para um diagnóstico preciso.

Como a secura vaginal se manifesta durante a gravidez?

Durante a gravidez, muitas mulheres esperam sentir o corpo funcionando em perfeita harmonia hormonal. No entanto, em algumas gestantes, pode ocorrer justamente o oposto: alterações hormonais, principalmente nos primeiros e últimos trimestres, podem provocar secura vaginal.

Além disso, o estresse emocional, o medo do parto e o cansaço físico também podem interferir na lubrificação natural.

É importante dizer que esse sintoma durante a gravidez não deve ser ignorado. Embora não seja grave, ele pode afetar a qualidade de vida e os momentos de intimidade com o parceiro.

Nesses casos, conversar com o obstetra pode ajudar a encontrar soluções simples e seguras, como o uso de lubrificantes à base de água.

Por que a secura vaginal é comum na pós-menopausa?

A pós-menopausa é, sem dúvida, o período em que a secura vaginal se torna mais evidente e persistente. Isso acontece porque os níveis de estrogênio caem de forma significativa, e esse hormônio é responsável por manter a elasticidade e a umidade da mucosa vaginal. Sem ele, a parede da vagina pode se tornar mais fina, sensível e seca.

O avanço da idade pode trazer outras condições que afetam a lubrificação, como a diminuição da libido e a atrofia vaginal. Mas isso não significa que a mulher deve aceitar o desconforto como algo "normal da idade". Pelo contrário: hoje existem excelentes opções para melhorar esse quadro e devolver o prazer de viver a sexualidade com saúde e autoestima.

Quais tratamentos estão disponíveis para aliviar a secura vaginal?

O tratamento depende da causa e da fase da vida da mulher. Em geral, as opções incluem:

  • Lubrificantes íntimos à base de água ou silicone (uso pontual durante as relações)
  • Hidratantes vaginais (uso contínuo, para melhorar a mucosa)
  • Terapia hormonal local (cremes ou óvulos com estrogênio, sob prescrição médica)
  • Mudanças no estilo de vida, como controle do estresse e prática regular de atividade física

Como escolher o lubrificante ou creme vaginal adequado?

Essa escolha depende do objetivo: se for para usar durante a relação sexual, prefira lubrificantes íntimos à base de água, pois são compatíveis com preservativos e têm menor risco de alergia. Já os hidratantes vaginais são ideais para uso regular e ajudam a melhorar a saúde da mucosa ao longo do tempo.

Evite produtos com perfumes, corantes ou saborizantes artificiais. Eles podem irritar ainda mais a região. E lembre-se: o melhor produto é aquele que respeita a sua individualidade.

Quais dicas podem ajudar a prevenir a secura vaginal?

Além do uso de lubrificantes ou cremes, algumas atitudes simples fazem toda a diferença:

  • Beba bastante água para manter o corpo hidratado;
  • Use calcinhas de algodão e evite roupas apertadas;
  • Evite duchas vaginais e sabonetes agressivos;
  • Reduza o estresse e durma bem;
  • Tenha uma alimentação rica em gorduras boas (como abacate, linhaça e azeite de oliva);
  • Invista em momentos de intimidade que promovam o desejo e a excitação.

Leia também: Corpo pós-parto: recuperação e bem-estar.

Quando é necessário buscar orientação médica para a secura vaginal?

Se os sintomas forem frequentes, intensos ou estiverem atrapalhando sua qualidade de vida ou o relacionamento, não hesite em procurar ajuda. Uma consulta com ginecologista pode esclarecer dúvidas como: o que fazer para voltar a ter lubrificação feminina?”, “porque não tenho mais lubrificação?” ou “como resolver a secura íntima?”.

Como a saúde íntima influencia o bem-estar geral da mulher?

Cuidar da saúde vaginal vai muito além da sexualidade. Ela impacta o conforto diário, a autoestima, a vida de casal e até a saúde emocional. Ter uma relação saudável com o próprio corpo é fundamental para o bem-estar integral da mulher em todas as fases da vida.

Conclusão

A secura vaginal é mais comum do que se imagina – e felizmente, tem solução! Entender seu corpo, buscar ajuda quando necessário e adotar hábitos saudáveis são os primeiros passos para restaurar o equilíbrio da saúde íntima.

Seja na gravidez, na menopausa ou em qualquer outra fase, você merece viver com conforto, prazer e bem-estar.

As dicas não substituem consulta médica. Procure um profissional de saúde especializado para receber orientações individualizadas.

Gostou deste conteúdo? Então, confira nossas dicas de autocuidado pós-parto: para mães que precisam de um tempo para si!

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