
Ômega 3 para gestante: como beneficia a mãe e o bebê da concepção ao pós-parto
Descubra os benefícios do ômega 3 para gestante, desde a fertilidade até o pós-parto, e como incluí-lo na dieta para uma gestação saudável!
Quando falamos em uma gravidez saudável, o ômega 3 para gestante ganha destaque como um nutriente essencial, atuando desde a pré-concepção até o pós-parto.
Esse ácido graxo desempenha um papel fundamental na fertilidade, no desenvolvimento do bebê e na recuperação da mãe após o parto.
Mas como garantir a ingestão adequada de ômega 3 em cada fase? Vamos entender os benefícios, fontes alimentares, suplementação e esclarecer mitos e verdades sobre esse nutriente essencial.
Boa leitura!
Ômega 3 na pré-concepção
Muitas mulheres têm dúvidas sobre como incluir o Ômega 3 na gestação. O ideal é que o consumo desse nutriente comece antes da concepção, pois ele pode contribuir para melhorar a fertilidade tanto feminina quanto masculina.
Nos homens, o ômega 3 ajuda a melhorar a qualidade do esperma, tornando-o mais resistente e móvel. Já nas mulheres, ele contribui para a regulação hormonal e melhora o fluxo sanguíneo para o útero, criando um ambiente mais favorável para a concepção.
Além disso, fortalece a saúde do sistema reprodutivo, reduzindo inflamações que podem dificultar a gestação.
Benefícios do ômega 3 durante a gravidez
A partir do momento em que a gravidez se confirma, o consumo de ômega 3 para gestante torna-se ainda mais essencial.
Ele é responsável pelo desenvolvimento do cérebro e da visão do bebê, pois uma de suas principais frações, o DHA (ácido docosa-hexaenoico), está presente em grande quantidade nos tecidos cerebrais e na retina do feto.
Além disso, o ômega 3 também contribui para:
- Prevenir parto prematuro: a ingestão adequada de DHA pode reduzir o risco de nascimento antes das 34 semanas;
- Diminuir inflamações: reduzindo o risco de pré-eclâmpsia e outras complicações;
- Apoiar o desenvolvimento cognitivo do bebê: crianças cujas mães consumiram bons níveis de ômega 3 durante a gestação tendem a ter melhor desempenho em testes de memória e aprendizado;
- Controlar a pressão arterial da mãe: diminuindo os riscos de hipertensão gestacional.
Leia mais: DHA na gravidez: motivos para suplementar.
Fontes de Ômega 3 e suplementação na gravidez
Agora que sabemos os benefícios, surge a dúvida: onde encontrar esse nutriente? Qual o melhor ômega 3 para a gestante? Depende da fonte. Ele pode ser obtido por meio da alimentação ou suplementos, e é importante priorizar fontes seguras.
As principais fontes naturais desse nutriente são os peixes de água fria (salmão, sardinha, atum, cavala), sementes e oleaginosas (chia, linhaça, nozes), óleos vegetais (óleo de linhaça, óleo de canola) e algas marinhas (excelente alternativa para veganas e vegetarianas).
Durante a gravidez, é importante evitar o consumo de peixes contendo alto teor de mercúrio, como tubarão e peixe-espada, pois podem ser prejudiciais ao bebê.
Se a alimentação não for suficiente para suprir a necessidade de ômega 3, pode ser necessária a suplementação. Existem diversas opções no mercado, mas é fundamental escolher produtos purificados e livres de metais pesados.
Ômega 3 no pós-parto
Após o nascimento do bebê, a mãe continua precisando de ômega 3, especialmente se estiver amamentando. O DHA está presente no leite materno e desempenha um papel crucial no desenvolvimento cerebral e visual do bebê nos primeiros meses de vida.
Outro fator importantíssimo é a prevenção da depressão pós-parto. Gestantes com baixos níveis de ômega 3 têm maior risco de desenvolver transtornos emocionais no período pós-natal.
Como uma grande quantidade de DHA é transferida para o feto durante a gravidez, a reposição por meio da alimentação ou suplementação é essencial para manter o equilíbrio emocional e a saúde mental maternos.
Dosagens recomendadas para cada fase
Saber a quantidade correta de consumo é essencial para obter todos os benefícios do ômega 3. Na pré-concepção, a dose indicada é de >250 mg de DHA/dia.
Durante a gravidez, o ideal é consumir entre 350 e 450 mg de DHA/dia. No pós-parto e na amamentação, é recomendado manter o consumo de DHA.
Caso a gestante opte pela suplementação, é importante conversar com o médico para determinar a melhor dose conforme suas necessidades individuais.
Qual o melhor horário para tomar Ômega 3 na gravidez?
A recomendação geral é consumir junto com as principais refeições do dia, como almoço ou jantar, pois isso melhora a absorção dos ácidos graxos pelo organismo. Se houver desconforto digestivo, dividir a dose ao longo do dia pode ser uma boa alternativa.
Mitos e verdades sobre Ômega 3 para gestantes

Existem muitos mitos e verdades envolvendo a suplementação desse nutriente,que acabam confundindo as mamães, especialmente as de primeira viagem. Por isso, aqui vamos desvendar alguns dos principais:
- “Toda gestante precisa suplementar ômega 3”. Mito – Se a alimentação for equilibrada e rica em fontes naturais, a suplementação pode não ser necessária;
- “Ômega 3 ajuda a deixar o bebê mais inteligente”. Verdade – O DHA contribui para o desenvolvimento cognitivo e melhora funções como memória e aprendizado;
- “Tomar ômega 3 pode evitar parto prematuro”. Verdade – Gestantes que consomem doses adequadas de DHA têm menor risco de parto antes das 34 semanas;
- “Ômega 3 aumenta o peso do bebê”. Mito – O nutriente não está ligado ao peso do bebê ao nascer, mas sim ao desenvolvimento neurológico e visual.
Leia também: Alimentação e nutrição na gravidez.
Conclusão
O Ômega 3 para gestante é um aliado essencial em todas as fases da maternidade, desde a preparação para a gravidez até o pós-parto. Ele auxilia na fertilidade, promove o desenvolvimento cerebral e visual do bebê, previne complicações gestacionais e ajuda na recuperação da mãe.
Garantir a ingestão adequada de Ômega 3, seja por meio da alimentação ou suplementação, é uma forma de cuidar da saúde da mãe e do bebê a longo prazo. Converse com seu médico para definir a melhor abordagem para o seu caso e aproveite os benefícios desse nutriente poderoso!
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As dicas não substituem uma consulta médica. Procure um profissional de saúde especializado para receber orientações personalizadas.