Carga mental materna: entenda o que é e saiba delegar tarefas e pedir ajuda ao seu companheiro
Entenda o que a carga mental materna pode fazer e como sair dela.
Você já acordou de madrugada, amamentou, acordou mais uma vez, colocou o bebê para arrotar, dormiu novamente, acordou de manhã, ouviu o choro, trocou a fralda suja, amamentou novamente, colocou o bebê para dormir e… seu parceiro ainda dorme. Depois que o pequeno finalmente adormeceu, você ainda foi verificar o almoço, tentou tomar um banho, resolveu a limpeza da casa, mas ficou pela metade porque o bebê acordou de novo… ufa!
Com tantas tarefas, não é incomum que a mãe fique com uma sobrecarga mental que possa atrapalhar atividades diárias, e até mesmo levá-la a um problema emocional mais sério, como a depressão pós-parto e a ansiedade. Para que isso não aconteça, é necessário delegar tarefas e dividir o peso da bola com o seu companheiro. Entenda o que a carga mental materna pode fazer e como sair dela.
Carga mental materna: o peso de tudo em uma pessoa só
A carga mental acontece quando todas as obrigações da casa estão concentradas na mãe: o cuidado com os filhos, as tarefas domésticas, cuidar do próprio corpo, da vida profissional e manter o relacionamento com o parceiro, tudo ao mesmo tempo. Isso sobrecarrega qualquer pessoa, e além do mal-estar, ela pode causar graves danos à saúde. Mães com sobrecarga mental têm maiores chances de desenvolver depressão, ansiedade e síndrome do pânico, por exemplo.
Peça suporte à sua rede de apoio
Uma mãe deve contar com uma rede de apoio, e ela pode ser familiares, avós, amigos, tios ou até mesmo só o próprio companheiro. Peça ajuda a quem você sabe que pode contar e diga como se sente. Frases como “estou no meu limite”, “não aguento mais”, “não consigo nem pensar” são muito comuns de quem está sofrendo com a carga mental materna, e elas precisam ser ouvidas e consideradas. Procure apoio não só com a criança, mas com a casa, por exemplo.
Dividir as tarefas não é um favor, mas um dever
Se você mora com o seu companheiro, seja o mais sincera possível e abra seu coração. Porém, além de desabafar, explique à ele que dividir as tarefas não é um favor, mas um dever que deve ser cumprido por quem reside na casa. Delegue as tarefas ao invés de concentrá-las apenas em você: se um lava o banheiro, outro limpa a casa. Se um acorda de madrugada para ninar o bebê em um dia, o outro acorda no dia seguinte. Isso também é amar.
É preciso pensar a casa em conjunto
Ao contrário do que muitos pensam, não é só executar as tarefas que causam sobrecarga, mas todo o planejamento doméstico que envolve a organização da casa. É muito exaustivo ter que sugerir ao outro o tempo inteiro que algo está sujo, algo está por fazer ou que você precisa de ajuda com a cria. Por isso, é necessário que ambos pensem a casa juntos e entendam o ritmo dela e como ela funciona. Só assim a divisão de tarefas será realmente eficaz e justa.
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