Exame do cotonete: qual a importância para a gestante?
Entenda o que é o exame do cotonete para a gestante, quais doenças ele pode identificar e em qual semana de gestação deve ser feito!
Durante o acompanhamento pré-natal as gestantes passam por diversos exames que visam garantir o bem-estar, tanto da mãe quanto do bebê. Entre eles, um procedimento importante que se destaca é o exame do cotonete.
Também chamado de swab vaginal, o exame busca detectar bactérias e microrganismos que podem trazer riscos para a saúde da mãe e do bebê, através de uma coleta rápida, simples e geralmente indolor.
O exame do cotonete fornece informações valiosas sobre a flora vaginal da gestante, sendo recomendado para identificar infecções que podem levar a complicações durante o parto.
Vamos saber mais sobre esse exame neste artigo, entendendo as doenças que podem ser detectadas pelo exame do cotonete, como e quando ele é feito e muito mais.
Boa leitura!
O que é o exame do cotonete na gestante?
Realizado nas semanas finais da gestação como parte do pré-natal da gestante, o exame do cotonete tem um foco em identificar principalmente a presença da bactéria Streptococcus agalactiae, que pode envolver o recém-nascido em complicações como pneumonia e meningite.
Para fazer o rastreio desta bactéria, o exame é realizado de forma simples, segura, rápida e indolor, com a coleta de uma amostra feita a partir da inserção de um cotonete na área vaginal e retal da gestante.
A partir da coleta, a gestante terá acesso ao resultado que pode garantir a saúde do bebê, prevenindo complicações diversas após o nascimento, com um diagnóstico precoce caso necessário.
Além do exame do cotonete, durante o pré-natal é muito importante que a gestante realize o exame de tipagem sanguínea, aproveite para saber mais sobre esse exame neste conteúdo que organizamos!
Por que a gestante tem que fazer o exame do cotonete?
Como destacamos, o exame do cotonete busca identificar infecções que podem trazer complicações para o bebê durante ou após o parto.
A bactéria Streptococcus agalactiae geralmente é encontrada na flora vaginal e intestinal, devendo ser monitorada para evitar a transmissão para o bebê, o que pode acarretar em infecções sistêmicas.
Em casos em que a presença da bactéria é detectada, os profissionais de saúde realizam um acompanhamento envolvendo antibióticos para a gestante durante o parto, o que diminui de forma relevante o risco de transmissão para o bebê.
Quais doenças são detectáveis por este exame?
O exame do cotonete pode identificar diversas doenças que podem impactar a saúde da mãe e do bebê. Entre elas, destacamos:
- Streptococcus do grupo B;
- Clamídia;
- Gonorreia;
- Vírus da herpes simples.
Nestes casos, o Streptococcus do grupo B pode causar infecções neonatais graves, enquanto as outras doenças são infecções sexualmente transmissíveis que podem complicar a gestação e o parto.
Como é feito o exame do cotonete?
Antes da realização do exame do cotonete, a gestante é preparada recebendo as explicações e orientações necessárias sobre o exame e a sua importância, buscando garantir todo o conforto e segurança para a mãe.
Para a coleta, profissionais da saúde utilizam um cotonete estéril para fazer uma leve raspagem na região vaginal ou cervical, de forma rápida e menos invasiva possível.
Em qual semana de gestação o exame deve ser feito?
As orientações profissionais adequadas, recomendam que o exame do cotonete seja realizado entre a 35ª e 37ª semana de gestação.
Em casos específicos, onde há fatores de risco envolvendo a gestação, o exame pode ser solicitado em outra fase da gravidez, priorizando a saúde da mãe e do bebê para um parto seguro e saudável.
Você sabia que além do exame do cotonete, o exame de glicose também é muito importante durante gravidez? Aproveite para conhecer esse exame com o nosso conteúdo!
Como se preparar para o exame?
Para se preparar para o exame, é interessante que a gestante converse com o seu médico sobre o procedimento para esclarecer todas as dúvidas e evitar preocupações durante o exame.
Também é indicado que a gestante evite algumas práticas nas 24h antes do exame, para garantir resultados mais precisos, como:
- Duchas vaginais;
- Antibióticos;
- Relações sexuais.
Fatores de risco relacionados ao exame
Mesmo sendo um procedimento seguro e simples, o exame do cotonete pode impactar também o microbioma materno e do bebê, uma vez que ele altera o equilíbrio das bactérias, podendo levar a consequências para a saúde neonatal.
Em outro cenário, onde o exame não tenha sido realizado ou os resultados tenham sido negativos, ainda assim antibióticos podem ser administrados nas gestantes em situações de parto prematuro ou febre durante o parto.
Vale destacar também que, gestantes com doenças crônicas ou sistema imunológico debilitado, podem apresentar complicações mais graves a partir da presença da Streptococcus B, por isso a atenção e o cuidado devem ser redobrados nesses casos.
As dicas não substituem a necessidade de uma consulta médica. Não deixe de consultar um profissional da saúde para obter orientações individualizadas.
Conclusão
Neste texto entendemos o que é o conhecido exame do cotonete! Também conhecido como rastreio do Streptococcus B, vimos que esse exame acontece geralmente nas semanas finais da gestação como parte do pré-natal.
Sendo crucial para detectar a presença da bactéria que pode levar a complicações graves no recém-nascido, como pneumonia e meningite, o exame do cotonete é realizado de uma maneira simples, segura e rápida.
Através da coleta de uma amostra com um cotonete da área vaginal e retal, o exame é recomendado nas consultas pré-natal, para garantir que o parto ocorra de forma mais segura para a mãe e o bebê.
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